Algumas pessoas não sabem o que tem.
Isso é uma verdade desagradável e universal. Dita pelos
tristes como: “Você só dá valor quando perde”.
Penso... Qual o limite da resiliência? Qual o tamanho de
sentimentos imensuráveis? Se assim são, o limite é um mistério tão desagradável
quanto a consequência do fim.
Existe luta, existe vontade e persistência. Mas todo nado é
frenético antes de se deixar afogar. Antes da exaustão.
Ainda tenho folego. Amanha, é incerto.
Migalhas não saciam. Fagulhas não aquecem. Pingos não
confortam.
Às vezes, a correnteza te leva para o fundo e a única decisão
que precisa tomar é: Voltar à superfície, rumo ao horizonte incerto ou se
acostumar com o escuro e vazio.
Até que seu ar acabe.
"...A muito estou requecido de cede sem poder saciar. A muito
estou morto de fome e não morri. Não sinto nada, nem o vento no meu rosto nem
os salpicos do mar, nem o calor do corpo de uma mulher..." - Capitão Barbosa. Piratas do Caribe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário